Os anos 80 trouxeram ao mundo grandes nomes do Thrash Metal como Overkill, Exodus, Slayer e Anthrax. Mas talvez, o maior expoente do estilo, na época, tenha sido mesmo o Metallica. E é de “Master Of Puppets”, o terceiro álbum do grupo, que falarei aqui. Havia muita expectativa em torno desse lançamento, uma vez que o anterior “Ride The Lightning” havia obtido enorme repercussão. Felizmente, o disco não decepcionou quando chegou às lojas.
Considerado até hoje um dos melhores discos de Thrash Metal de todos os tempos, “Master Of Puppets” é realmente muito honesto em todos os sentidos. Por uma fatalidade do destino, esse foi também o último registro com o baixista Cliff Burton, já que o músico faleceu num acidente com o ônibus de turnê pouco tempo depois. Além dele, a banda contava ainda com James Hetfield, guitarra / vocal; Lars Ulrich, bateria; e Kirk Hammett, guitarra.
A produção foi feita pelos próprios integrantes do Metallica, junto a Flemming Rasmussem, que também operou a mesa de som. As sessões de gravação aconteceram entre Setembro e Dezembro de 1985, no Sweet Silence em Copenhagem, na Dinamarca.
O ‘play’ abre com “Battery”, uma porrada no nariz. A introdução com violão é muito bonita e contrasta com a agressividade da música. O clássico absoluto “Master of Puppets” tem um riff marcante, que fica na cabeça. A dinâmica é um ponto alto, não só nesta música, mas também em outras, como em “Welcome Home (Sanitarium)”. Nesta, que é uma das melhores (se é que tem alguma faixa ruim neste álbum), eles conseguiram equilibrar tristeza e raiva da maneira ideal. “Orion”, a instrumental, é uma música forte, e Cliff Burton mostra por que era (e ainda é) um dos baixistas mais respeitados do Metal. A criatividade é exposta nesta música que prende o ouvinte do início ao fim e chega, às vezes, a lembrar Black Sabbath no início dos anos 70. Já “Damage Inc.”, a música que fecha o trabalho, é uma pancadaria do início ao fim. Quem curte Dream Theater deve conhecer esta música, pois no vídeo “5 Years in a Live Time”, no qual tocam alguns covers com convidados, eles interpretam a canção com o vocalista do Napalm Death. É a faixa ideal para fechar um álbum excelente como “Master of Puppets”, por ser a mais pesada. As outras são “The Thing That Should Not Be”, “Disposable Heroes” e “Leper Messiah”.
Bom, a aula de Thrash termina aqui. Se você não tem,baixe, pois desconhece uma parte da história do Metal. E se você tem, ouça e se lembre de como era o Metallica.Que saudade.
METALLICA: MASTER OF PUPPETS [1986]
01. Battery
02. Master Of Puppets
03. The Thing That Should Not Be
04. Welcome Home (Sanitaruim)
05. Disposable Heroes
06. Leper Messiah
07. Orion
08. Damage, Inc.
FORMAÇÃO:
James Hetfield (Vocal e Guitarra)
Kirk Hammett (Guitarra)
Cliff Burton (Baixo)
Lars Ulrich (Bateria)
http://www.maxalbums.com/download/190175/Metallica/Master_of_Puppets.asp
2 comentários:
Só corrigindo mano, quem tava no baixo nessa época era o Jason Newsted, o Cliff tinha morrido na turnê do Kill 'em All. :)
Velho da aonde voce tirou essa ideia? Cliff morreu em setembro de 1986 durante a turne do master of puppets na europa, ná suécia, o onibus derrapou, capotou e parou em cima dele quando ele foi arremeçado para fora, jason só participou de fato em algum album que foi o black album, se voce ouvir direito o and justice for all, nao tem baixo na gravação. all metallica fans know that brother.
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