28 de set. de 2011

Metallica – Live From Rock In Rio (2011)

O Metallica fechou a noite de domingo no Rock in Rio com alguns de seus principais clássicos. Músicas que tornaram-se lendárias ao longo dos 30 anos de trajetória do quarteto liderado pelo guitarrista e vocalista James Hetfield e seus companheiros Lars Ulrich ,Kirk Hammett e Robert Trujillo .

Com um setlist bastante parecido com o de sua última passagem pelo Brasil no início de 2010, o Metallica abriu a noite com Creeping Death e For Whom The Bells Tolls, do álbum Ride The Lighting.
Em seguida foi a vez de Fuel acender (literalmente) a banda, contou diversos efeitos pirotécnicos no palco. De volta à velharia, a faixa título de Ride The Lightning serviu, segundo Hetfield, para apresentar músicas antigas aos novos fãs.
A pseudobalada Fade To Black, também do segundo álbum, veio em seguida e ganhou coro dos 100 mil fãs da platéia.
Macaco velho, Hetfield, 48 anos, sabe até brincar com a própria desgraça para manter o público entretido. Na volta do solo de Fade To Black o vocalista errou o chaveamento de sua guitarra, e a base que deveria sair distorcida e pesada veio fraca, quase acústica. Ao final da música tocou a mesma sequência e brincou: "normalmente é mais pesado. Mas vocês captaram a ideia".
A presença de Lemmy Kilmister e o Motörhead na mesma noite não passou em branco.
Fã confesso do roqueiro britânico, Hetfield saldou o ídolo publicamente chamando-o de "Poderoso Chefão do Metal". Em 1995 o Metallica fez um show surpresa em Los Angeles na festa de aniversário de 50 anos de Kilmister. Na ocasião tocaram sob a alcunha de The Lemmys.
Prestes a lançar Lulu, o décimo álbum de estúdio, gravado em uma questionável parceria com Lou Reed, o Metallica acabou com toda e qualquer expectativa em torno da presença de alguma faixa inédita no repretório. As mais novas acabaram sendo Cyanide e All Nightmare Long, ambas de Death Magnetic, último registro do grupo lançado em 2008.
E daí pra frente só clássicos foram aceitos no repertório. Primeiro veio Sad But True e e m seguida Welcome Home (Sanitarium) do terceiro disco, Masters Of Puppets, de 1986.
Na sequência mais uma do mesmo álbum, a instrumental Orion. A faixa serve como um tributo do Metallica a Cliff Burton que é um dos autores da música.  "Em nossos corações, senhor Cliff Burton", declarou Hetfield ao final.
Para reconquistar a atenção da plateia que se distraiu durante a música e aproveitou para visitar o bar ou o banheiro, o Metallica apostou no certo. A gravação com sons de gritos, helicópteros, explosões e disparos de metralhadoras só podia significar uma coisa: One.
Mais clássicos pediram passagem e a banda abriu caminho para distribuir na sequência a faixa-título de Master of Puppets e Blackned,esta com direitos a mais pirotecnias e explosões no palco.
Antes do último respiro do primeiro bloco do show, que veio com Nothing Else Matters e a banda ainda encontrou alguns minutos para Kirk Hammett fazer um breve solo com direito até a acordes incidentais de Samba de Uma Nota Só de Tom Jobim.
E foi só, porque logo em seguida a banda se despediu do palco com Enter Sandman.
O intervalo de suspense foi curto e a banda voltou para um bis com mais três canções. Nesta turnê, o bis guarda sempre duas surpresas: qual será o cover da noite, que pode ir de Queen a Motörhead; e qual música do primeiro álbum Kill'em All será executada. Nesta noite foram Am I Evil? do Diamond Head, e Whiplash.


CD1
1 – Intro
2 – Creeping death
3 – From whom the bell tolls
4 – Fuel
5 – Ride the lightning
6 – Fade to black
7 – Cyanide
8 – All nightmare long
9 – Sad but true
10 – Sanitarium
11 – Orion

CD2
1 – One
2 – Master of puppets
3 – Blackened
4 – Nothing else matters
5 – Enter Sandman
6 – Bis Intro 1
7 – I am evil
8 – Whiplash
9 – Bis Intro 2
10 – Seek and destroy


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