17 de abr. de 2009

Focus - Moving Waves (1972)



Moving Waves, origianlmente gravado em 1970 sob o nome Focus II e relançado como Moving Waves em 1972, é uma das obras primas do Focus e da música mundial, sendo influência de mutios grupos de progressivo, hard rock e até de metal.
O disco começa com a pancada que se tornaria a música mais famosa do grupo: Hocus Pocus. Uma verdadeira exibição de técnica, feeling, psicodelia e humor que dura mais de seis minutos. Destaque para o incrível trabalho de guitarra de Jan e os hilários vocais "yodel" (canto típico da Holanda) de Thijs. A música é extremamente constrastante, passando de guitarras nervosas para passagens com acordion, flauta e até assobios, para voltar ao clima "heavy metal" segundos depois.
Na sequência, algumas baladas e músicas mais lentas: Le Clochard (O Vagabundo), Janis (escrita em homenagem à cantora, falecida meses antes da gravação do disco), com uma incrível linha de flauta de Thijs Van Leer, Moving Waves (uma das poucas e raras músicas do Focus com linhas vocais sérias), que basicamente é piano e vocal, Focus II, que começa lenta mas depois tem uma seção que lembra músicas de vinhetas televisivas dos anos 70 e que é bem agradável.
Então chegamos à musica Eruption, o projeto mais ambicioso do grupo (lembremos que em 1970 não eram comuns as composições de 20 minutos ou mais, como Close To The Edge, Suppers Ready, entre outras)
Eruption, na verdade, é uma colagem de várias vinhetas: Orfeus, Answer, Pupilla, Tommy, The Bridge, Euridice, Dayglow e Endless Road. Cada uma extremamente diferente da outra, como se fosse um bate-papo no meio da música, uma vinheta "conversando" com a outra. Uma verdadeira epopéia musical, com passagens lentas (Orfeus) e outras mais velozes (Answer). Destaque novamente para a guitarra de Jan Akkerman e os teclados de Thijs Van Leer.

1.Hocus Pocus
2.Le Clochard
3.Janis
4.Moving Waves
5.Focus II
6.Eruption

http://rapidshare.com/files/82696580/Focus_-_Moving_Waves___1972.rar.html

Um comentário:

Anônimo disse...

Nunca simpatizei muito com Symphonic Prog, mas isso mudou depois que ouvi essa obra. Um disco totalmente envolvente, daqueles pra curtir com muita tranquilidade e atenção.

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